Geração “Realitys”

O que se esperar de um geração de adolescentes e até mesmo crianças, que cada vez mais procuram ocupar o seu tempo assistindo à reality shows?
O que um programa que valoriza relações não saudáveis, intrigas, interesses e apelação ao corpo, pode oferecer de cultural?

Nada.
Programas que permanecem na grade das grandes emissoras à tantos anos não são capazes de ensinar muita coisa e também nem tem esse intuito. Claro que não! O único objetivo é ter audiência e incrivelmente isso acontece!
No Sbt houveram 4 versões de Casa dos Artistas entre 2001 e 2002 e a emissora faturou muito com a programação sempre recheada de artistas polêmicos (Alexandre Frota…)
Já a Rede Globo assinou contratou com a Endemol até o ano de 2011 e comprou os direitos autorais do Big Brother Brasil, o famoso BBB. Diferente do reality da concorrência o BBB prometia colocar dentro de uma casa 14 anônimos, o que hoje todos sabemos que não é bem verdade. Sempre algum anônimo se revela como “melhor amigo de um diretor”, “dançarino de não-sei-onde” e por ai vai.
Hoje o BBB está em sua 9° edição e com muitas mudanças. Nós telespectadores enxergamos claramente que isso não passa de uma tentativa desesperada por audiência. Uma tentativa que sempre acaba por despertar a curiosidade do brasileiro.

Depois de tantos anos como escravos da mídia, chegou a hora (passou da hora) de reflertimos bem o que estamos permitindo em nossa casa. O que deixamos entrar todas as noites pela nossa tv e mudar nossa opinião. Vale mesmo a pena? Não seria melhor ler um livro, ou conversar sobre nosso dia?

Vale a pena continuar a dar só mais uma espiadinha?

Publicado por Fernanda Barbosa

Jornalista, assessora de imprensa. Apaixonada pela vida!!!

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