A passagem da Tocha Olímpica já trouxe inúmeros fatos curiosos desde que começou a ocorrer em diversas cidades do país. Infelizmente, na segunda-feira (20) um fato triste deixou todos brasileiros tristes e pensativos a respeito do que aconteceu com a onça chamada Juma que foi exibida ao lado da tocha.
O estranhamento começa quando ao lado de um símbolo alegre e festivo, estava calmamente sentada a onça acorrentada em meio aquela multidão de pessoas que foram assistir ao “espetáculo”. O animal era mascote do exército de Manaus, onde tudo aconteceu. Após o evento, segundo relatos de soldados, a onça apresentou um comportamento estranho e avançou para o lado contrário de onde era orientada. Foi disparado tranquilizante que não faz efeito na mesma hora e assustada, começou a partir para cima de um soldado. Para garantir a segurança do militar, foram disparados tiros com pistola o que ocasionou a morte instantânea de Juma.
Juma tinha nove anos e foi criada pelo Exército desde bebê, apesar do nome era um macho e pesava mais de 50 quilos. Não havia mais público no local na hora do ocorrido e ela não estava estressada, segundo o Exército.
“O animal foi detido pra preservar a integridade física da equipe que estava lidando com ele”, disse o Cel. Luiz Gustavo Evelyn, chefe da Comunicação Social CMA.
Organizações de defesa de direito dos animais, querem proibir o uso de animais silvestres em eventos de grande público. A presidente da ONG Pata-Manaus, Joana D’Arc Cordeiro, disse que desde 2010 são contra a conduta e esperavam que uma hora acontecesse algum desastre e foi o que aconteceu.
Para agravar ainda mais a situação, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazazonas disse que não havia autorização para que a onça Juma participasse do evento. O Centro de Instrução de Guerra na Selva abriu uma sindicância para investigar exatamente o que aconteceu e apurar as responsabilidades.


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